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Homem tenta invadir STF com explosivos e morre na Praça dos Três Poderes
Brasil
Por DinamicaFM
14 de Novembro de 2024 às 08:27
Um homem morreu após tentar invadir o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) na noite desta quarta-feira (13) com explosivos. Antes, ele detonou um carro com artefatos no estacionamento da Câmara dos Deputados.
O que aconteceu
Segundo a polícia, o homem com explosivos se aproximou da entrada do STF por volta das 19h30. Ao chegar perto da estátua da Justiça, ele ativou os artefatos. A explosão, ouvida dentro do prédio, ocorreu após o fim da sessão do plenário. O prédio foi evacuado.
A Polícia Federal informou que vai abrir um inquérito para apurar as explosões. Uma varredura será feita nos prédios da Câmara e do STF nesta quinta-feira (14) — as atividades devem ser retomadas a partir das 12h. O Senado Federal suspendeu os trabalhos.
Francisco Wanderley Luiz era o dono do carro encontrado no Planalto após as explosões. A governadora em exercício do DF, Celina Leão, não citou o nome dele, mas confirmou em coletiva à imprensa de que o homem morto é o dono do carro. "É o nome que está circulando na imprensa" , disse. Em Roma, na Italia, o governador lbaneis Rocha (MDB) negou problemas na segurança e afirmou à colunista do UOL Raquel Landim que "maluco tem em todo lugar".
Luiz teria circulado pelo anexo 4 da Câmara durante o dia, segundo informação dada aos deputados pelo chefe de segurança da Casa. O local abriga a maioria dos gabinetes dos parlamentares. A entrada no prédio é liberada para qualquer pessoa. Os visitantes precisam passar por um detector de metal, mas não há revistas.
A Câmara estava em votação no momento da explosão no estacionamento. Os deputados discutiam a PEC que amplia a imunidade tributária das igrejas. Com a notícia das explosões, parlamentares reclamaram da continuidade da sessão apesar da "banalização da violência e dos ataques de 8 de Janeiro", em referência aos atos ocorridos também na Praça dos Três Poderes.
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) suspendeu a sessão às 21h14 após a confirmação da morte. O deputado manteve os trabalhos até o horário com o argumento de que estava "aguardando o chefe da Segurança da Câmara dos Deputados".
O STF divulgou uma nota dizendo que "ministros foram retirados do prédio em segurança". A Corte afirmou que "dois fortes estrondos foram ouvidos". A sessão do Supremo era sobre operações policiais nas favelas do Rio.
A sessão contou com autoridades e representantes da sociedade civil. Por isso, o plenário estava mais cheio do que o normal — na hora das explosões, muitos ainda estavam no prédio.Creditouol.com.br.